Elos Clube de Tavira

Fevereiro 21 2011

  (*)

 

 

João Villaret foi um grande actor e um inigualável declamador, que enchia as salas de espectáculos declamando poesia e falando de poetas, sem nunca olhar para um papel.

 

Faleceu no dia 21 de Janeiro de 1961, portanto há 50 anos.

 

Alguém se lembrou de criar um site dedicado a ele. Conta ainda com pouca coisa, mas merece ser visitado e, claro, ouvido.

 

Sugiro, para começar, alguns curtinhos.

 

Mas, claro, ouvi-los todos é fantástico.

 

Aceda a: http://jvillaret.com.sapo.pt/

 

– Adivinha

– Balada da neve

– Fado falado

– Liberdade

– O menino de sua mãe

 

E o incontornável...

 

– Cântico negro

 

Consta que após a leitura deste último poema, no Teatro de S. Luís, recebeu uma ovação ininterrupta de perto de 30 minutos, que constitui ainda hoje um recorde nacional em qualquer tipo de espectáculo.

 

 

(*)https://farm4.static.flickr.com/2403/2231396176_cc9fecea7d.jpg?v=0

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:42
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Fevereiro 15 2011

 (*)

Biblioteca Municipal de Tavira, "Álvaro de Campos"

 

 

 

O Elos Clube de Tavira está atento à movimentação cultural na sua cidade. Assim, dá conta de algumas iniciativas dos últimos tempos que tiveram lugar na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos.

 

1 . Apresentação de livros

 

1.1. “A Casa da Oliveira", de Luís de Melo e Horta

 

No final do ano de 2010 teve lugar a apresentação do livro “A Casa da Oliveira”, da autoria do jornalista Luís de Melo e Horta que durante 19 anos e até 2009 foi Director do órgão regionalista local “Jornal do Sotavento”.

Presidiu à sessão o Dr. Jorge Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira e encarregou-se da apresentação o Dr. David Gonçalves Sequeira, Padre e Professor do Ensino Secundário, uma figura de relevo na cultura tavirense.

Tratava-se de uma ficção em que “As contingências sociais e económicas que envolvem, na época, a sociedade tavirense” eram tema do livro, cujo autor esclareceu que “(…) A simbologia em que a “Casa da Oliveira” se constitui como “figura principal” não dispensa, antes reforça, a importância do registo de uma família numerosa, na forma muito especial e muito solidária da sua vivência, a partir dos anos 30 e até final do Século XX, ali reconstituída”.

Muito da experiência do autor no âmbito da Comunicação Social assenta na inventariação de carências locais e regionais e na observação da forma como se desenvolvem as relações humanas, no concreto de comunidades urbanas como Tavira, que fielmente retrata por directo conhecimento.

 

1.2. “Um Olhar no tempo”, do Dr. David Sequeira

 

No princípio de Fevereiro foi a vez do Dr. David Sequeira fazer o lançamento público do seu livro “Um olhar no tempo”, sessão que foi igualmente presidida pelo Presidente do Município, acompanhado na Mesa, além do autor, pelo Dr. Jorge Correia e pelo jornalista Luís de Melo e Horta, a cargo de que esteve a apresentação da obra.

Segundo o prefácio do Bispo Emérito do Algarve, Dom Manuel Madureira Dias, “Não se pode querer encontrar aqui, nem a biografia de quem escreve, nem o relato minucioso de uma vida de pastor da Igreja na plenitude das suas actividades sacerdotais. Mas muito nos é dito da sua vida de “estudante e professor”e das muitas actividades culturais, desportivas e musicais.

Parece ser intenção do seu autor, deixar uma “memória” de muita coisa acontecida para que tal memória “não se venha a perder”. Trata-se de um testemunho. E é, como tal, que deve ser lido e entendido”

O autor constituiu-se, ao longo destes últimos quarenta anos e para além das suas atribuições pastorais, como uma presença interessada e constante na vida social e cultural da cidade de Tavira.

É o que, entre os relatos da sua própria formação, dos caminhos que percorreu e das funções pedagógicas que exerceu, ficou autenticado por este seu “Um olhar no tempo”.

 

2 – “Aristides de Sousa Mendes: uma memória resistente”, palestra pelo Dr. António Sousa Mendes

 

Por iniciativa da Associação Internacional de Paremiologia (AIP) que tem sede nesta cidade e é presidida pelo tavirense, Prof. Doutor Rui Soares, teve lugar a 12 de Fevereiro uma sessão cultural cujo programa envolveu uma exposição em BD sobre a vida e obra de Aristides de Sousa Mendes e uma palestra que recordou aos presentes a memória resistente do Cônsul Português em Bordéus, ao tempo de II Guerra Mundial. A palestra esteve ao cuidado de seu neto, o Dr. António Moncada de Sousa Mendes, professor na Universidade Lusófona e dirigente da Fundação que tem o nome de seu avô.

O orador veio lembrar a figura de Aristides S. Mendes, e a sua acção em que, em território francês, salvou milhares de judeus perseguidos pelo regime nazi, concedendo-lhes o “visto” para entrada em Portugal com que conseguiram escapar aos campos de concentração e às câmaras de gás de Hitler. O diplomata sabia que, ao confrontar as ordens directas de Salazar, arriscava a sua carreira e a sua vida e dos seus familiares.

O Dr. António Mendes fez um relato circunstanciado e apaixonante do que foi a vida de seu avô a partir da decisão que tomou em ajudar tantos milhares de seres humanos e da ignomínia por que passou, ao ser posteriormente demitido das suas funções.

Sem meios de sobrevivência para a grande família que constituíra, e tendo falecido catorze anos depois, em 1954, Sousa Mendes foi uma figura que o Regime de 1926 a 1974 remeteu ao esquecimento.

O Vice-Presidente da Câmara, Arquitecto Luís Nunes havia aberto a sessão, encerrada pelo Presidente da AIP que, depois dos agradecimentos ao orador, ofertou a todos os presentes um marcador de livros, com referências à figura homenageada e contendo um abecedário de provérbios alusivos aos Direitos Humanos.

_______________________

 

Em qualquer das três sessões aqui referidas, o auditório da Biblioteca Municipal de Tavira esteve sempre literalmente cheio.

 

(*)http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/10014275.jpg&imgrefurl=http://digitalmanuscripts.wordpress.com/2010/10/page/2/&usg=__LzB1xOcvxOhKuzQ5AkUlsjCXoZQ=&h=1264&w=1685&sz=331&hl=pt-pt&start=0&sig2=F4GBz6whng8kDD55QdGuww&zoom=1&tbnid=PjGHXBqIBY2naM:&tbnh=121&tbnw=155&ei=QExaTfLhJs7oOfmLia8L&prev=/images%3Fq%3DBiblioteca%252BMunicipal%252Bde%252BTavira%26um%3D1%26hl%3Dpt-pt%26sa%3DN%26biw%3D1007%26bih%3D681%26tbs%3Disch:10%2C306&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=722&vpy=192&dur=1513&hovh=194&hovw=259&tx=204&ty=87&oei=QExaTfLhJs7oOfmLia8L&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:19,s:0&biw=1007&bih=681

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:41
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Janeiro 31 2011

 

 

A actriz portuguesa Leonor Silveira foi distinguida com o Grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras de França, no dia 25 de Janeiro, na embaixada francesa em Lisboa.

 

Conhecida pela participação em vários filmes de Manoel de Oliveira, Leonor Silveira recebe agora uma das mais altas distinções honoríficas da República Francesa, que homenageia personalidades que se destacaram pela sua contribuição na difusão da cultura naquele país.

 

Nascida em Lisboa, em 1970, a artista iniciou-se no cinema em 1988, com “Os Canibais”, de Manoel de Oliveira, realizador com quem mais trabalhou ao longo das décadas seguintes. É, desde 2007, subdirectora do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) e tem participado como júri em festivais de cinema, como San Sebastian e Cannes. Em 1997, Leonor Silveira foi condecorada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Comendadora da Ordem de Mérito.

 

A distinção do governo francês já foi, em anos recentes, atribuída a outras personalidades da cultura portuguesa, como a actriz Maria de Medeiros, as fadistas Mísia e Mariza, o escritor António Lobo Antunes e o encenador Joaquim Benite.

 

http://www.nofemininonegocios.com/index.phtml

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:57
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Setembro 14 2010

 

 

Os Três Reis Magos:

 

. O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus;

. O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza;

. O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.

 

http://www.google.pt/imgres?imgurl=https://1.bp.blogspot.com/_7NaRyO7FDTg/Sb5R1W3eI0I/AAAAAAAAAOg/4RmO1OWJjhE/s400/reis_magos.jpg&imgrefurl=http://catolicismobrasil.blogspot.com/2009/03/santos-reis-magos.html&h=286&w=220&sz=15&tbnid=lJcW_eyL-KaXRM:&tbnh=228&tbnw=176&prev=/images%3Fq%3Dreis%252Bmagos&zoom=1&q=reis%2Bmagos&usg=__YtSsK1YQH10DaDAVcIGHFOYyLvI=&sa=X&ei=LNWPTJGNK8WOjAecjfD7DA&ved=0CBYQ9QEwAQ

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 20:52
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Agosto 24 2010

Viagens guiadas para estudantes e curiosos

 

http://multipessoa.net/

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 10:04
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Julho 19 2010

  http://catedral.weblog.com.pt/arquivo/bocage.jpg 

Manuel Maria Barbosa du Bocage

 

Conta-se que Bocage (o Manuel Maria Barbosa du), ao chegar a casa, certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.

 

Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.

 

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro do quintal com os seus amados patos, disse-lhe:

 

- Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

 

E o ladrão, confuso, diz:

 

 - Doutor, afinal levo ou deixo os patos?

 

 Luís Santiago

 

Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal, 15 de Setembro de 1765 — Lisboa, 21 de Dezembro de 1805) foi um poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literatura portuguesa do século XIX.

in Wikipédia

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 16:09
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Maio 30 2010

 

... atribuído a Eduardo Ferraz da Rosa

 

 

A Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), com sede em Lisboa, acaba de atribuir o Prémio Anual de Imprensa Regional de 2010 ao Escritor, Ensaísta e Professor Universitário açoriano Dr. Eduardo Ferraz da Rosa, conforme deliberação do respectivo Júri Nacional constituído pelo Prof. Dr. Carlos Manuel da Silva Gonçalves (Presidente), Dr.ª Joana Ramada Curto (Secretária-geral da Associação Portuguesa de Imprensa), D. João de Castro de Mendia (Conde de Resende), Dr.ª Maria Noémia Leitão e Hélder Sobral de Mendonça.

 

O Prémio agora atribuído será entregue durante a Sessão Solene Comemorativa do 149º Aniversário da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, a decorrer no próximo dia 24 de Maio, no Palácio da Independência, sede da Instituição, em Lisboa – fazendo-se o Premiado pessoalmente representar pelo Prof. Doutor Mendo Castro Henriques, Presidente do IDP –, e foi concedido, conforme deliberação do Júri, ao Dr. Eduardo Ferraz da Rosa pelo conjunto de Artigos e outros Textos publicados nos Jornais açorianos “Diário Insular”, “A União”, “Açoriano Oriental”, “Diário dos Açores” e “Correio dos Açores”, durante o ano de 2009.

 

Instituído em 1987 por esta Sociedade Histórica portuguesa (http://www.ship.pt/), o distinto Galardão (que inclui um Troféu, um Diploma de Honra e um Prémio Monetário), destina-se a “galardoar, anualmente, artigos publicados na Imprensa Regional do ano anterior à atribuição do Prémio e que salientem fundamentalmente os valores que contribuem para a definição da Independência de Portugal e da Identidade do País, nos seus aspectos culturais, políticos e económicos”.

 

Ex-Conselheiro Nacional de Educação em representação da Região Autónoma dos Açores (1991-92), Eduardo Ferraz da Rosa nasceu na Praia da Vitória (Ilha Terceira), a 2 de Outubro de 1954.

 

Fez Estudos Secundários em Angra do Heroísmo e nos EUA, é Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), e Doutorando em Ciências Biomédicas no Departamento de Ciências do Comportamento do ICBAS (Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto).

 

Professor Assistente no Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores (1988-1999), leccionou na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo e foi Director da Biblioteca Geral do Hospital de Angra do Heroísmo. É Investigador Associado do SEEBMO (Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular) e Consultor do Governo dos Açores (SRPCBA).

 

Antigo Assessor Cultural das Câmaras Municipais de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória, o Dr. Eduardo Ferraz da Rosa é Sócio Efectivo do Instituto Cultural de Ponta Delgada, da Academia Mariana da Horta, do Instituto D. João de Castro, da SHIP e do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.

 

Com vasta produção bibliográfica em Livros, Revistas e Jornais, tendo ainda publicado Estudos e Ensaios académicos na revista Portugueses, Revista Portuguesa de Filosofia, Arquipélago, Boletim do IHIT, Atlântida e Insulana, Eduardo Ferraz da Rosa colaborou e colabora em todos os OCS dos Açores (Jornais, Revistas, Rádio, TV e Portais Digitais, sendo Colunista residente em “Azores Digital”), tendo também dirigido diversos Suplementos de Cultura, Arte e Ciência nos Jornais “A União”, “Diário Insular” e “Jornal da Praia” (Quinzenário de que foi Membro Fundador e seu primeiro Chefe-de-Redacção).

 

A Sociedade Histórica da Independência de Portugal é um instituto de Cultura e de Educação que visa a defesa da Identidade e da Independência de Portugal. Fundada em 1861, a SHIP é Pessoa Colectiva de Utilidade Pública (desde 1987), Grande Oficial da Ordem Militar de Cristo, Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) da Câmara de Lisboa e Membro Honorário da Ordem do Infante.

 

 

SOCIEDADE HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL

Fundada em 1861 ▪ Pessoa Colectiva de Utilidade Pública

Grande Oficial da Ordem Militar de Cristo ▪ Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique

Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro, do Município de Lisboa

Delegação na Região Autónoma dos Açores

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 10:27
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Maio 16 2010

 

https://1.bp.blogspot.com/_yueZJSQQaXE/S-E5K1Z3ztI/AAAAAAAAAHg/AN7Eb4GWlVY/s1600/flYier2010.jpg

 

 

 

Porto – Encontro de contadores de histórias tradicionais 

 

 O Teatro do Bolhão recebeu a 14 e 15 de Maio, a segunda edição do Contemfesta, um evento que pretende reunir contadores de histórias tradicionais a fim de perpetuar «essa palavra imemorial que chega até nós de diversas formas».

 

«Pretende-se reunir contadores de histórias tradicionais que de alguma forma venham fazer a celebração da palavra não escrita, dessa palavra imemorial que chega até nós de diversas formas, como por exemplo através da literatura de cordel», disse Gabriela Poças, co-produtora do evento.

 

São histórias que «se vão contando de geração em geração e se perpetuam e que pretendemos também nós perpetuar através de novos contadores (felizmente existem muitos actores que se dedicaram exclusivamente à prática do conto) mas também dos velhos contadores», acrescentou.

 

O Contemfesta é uma co-produção entre a ACE/Teatro do Bolhão, a Memória Imaterial cooperativa cultural CRL e o IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa.

 

Teve, em 2009, segundo Gabriela Poças, uma primeira edição «excelente».

 

Aproveitando a passagem de Bento XVI pelo Porto no primeiro dia do certame, Gabriela Poças apelou a que peregrinos e curiosos que se deslocassem então à cidade viessem «ouvir histórias, depois da visita do Papa».

 

Para além de contos a lembrar o que se perdeu «um bocadinho nos tempos», o evento teve exposições, comida tradicional, música, teatro, com a organização a «tentar animar o mais possível a festa, envolvendo num ambiente de raiz tradicional que não seja na música ou literatura».

 

De entre os contadores, destaque para Thomas Bakk – «de grande tradição, com um repertório próprio» e que «procurou conservar muitas das coisas que foi ouvindo».

 

Sendo o Teatro do Bolhão «também uma escola», os seus alunos também participaram no evento, fazendo «leituras encenadas da comédia de teatro mais antiga conhecida, a famosa comédia dos Sete Infantes de Lara», referiu Gabriela Poças.

 

O Contemfesta teve início Sexta-feira, dia 14, pelas 18h30, com exposições/instalações e a mostra de um livro de cordel. Seguiu-se o jantar com música tradicional e a apresentação do ‘Romanceiro da Tradição Oral’, ‘Artes de Cura e Espanta Males’ e ‘Ti Misérias e os Contos Populares’.

 

Pelas 22h00 foi tempo da apresentação do vídeo-livro e exposição ‘Não me cortes o cabelo’ seguido de ‘Noite de Contos’ pelas 23h00.

 

A abertura da festa no Sábado, 15 de Maio, foi marcada para 14h30 com música popular e mostra do livro de cordel, ao que se seguiu uma leitura encenada e vários contos até às 23h00.

 

In http://www.cafeportugal.net/pages/noticias_artigo.aspx?id=2070

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 12:54
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Maio 06 2010

 

 

Não sei... Se a vida é curta

Ou longa demais pra nós,

Mas sei que nada do que vivemos

Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

 

Muitas vezes basta ser:

Colo que acolhe,

Braço que envolve,

Palavra que conforta,

Silêncio que respeita,

Alegria que contagia,

Lágrima que corre,

Olhar que acaricia,

Desejo que sacia,

Amor que promove.

 

E isso não é coisa de outro mundo,

É o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela

Não seja nem curta,

Nem longa demais,

Mas que seja intensa,

Verdadeira, pura...

Enquanto durar.

 

  Cora Coralina

 https://1.bp.blogspot.com/_8qssL8ceEKs/SpvyzpRmzlI/AAAAAAAABks/JVKpo_xwu1g/s400/cora-coralina-galeria-3.jpg

 

Pseudónimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas Brandão, (Cidade de Goiás, 1889 — Goiânia, 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Mulher simples, doceira de profissão, viveu longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do quotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

(para saber mais, ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Cora_Coralina)

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:39
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