Foto (fonte: Unimed de Uberaba)
Além das agressões e assédios sexuais de que a infância e adolescência estão sendo vítimas, de uma forma mais visível, da liberação sexual conquistada a partir da década de 60, com o uso de anticoncepcionais e regras sociais-familiares mais frouxas, a juventude está iniciando a vida sexual mais cedo.
No Brasil, na região sudeste, 15 anos é a média de idade para esse inicio, sendo que em áreas mais carentes é ainda menor. Imaturos física e psicologicamente, os jovens usam os métodos anticoncepcionais (quando usam) de modo irregular propiciando falhas na protecção a doenças infecto-contagiosas e a gravidezes indesejadas. Trocam de parceiros frequentemente, o que aumenta de 4 a 6 vezes o risco de desenvolver doenças como HPV (papiloma vírus humano), AIDS/SIDA, sífilis, herpes genital, processos inflamatórios pélvicos agudos e crónicos (DIP), facto que traz graves consequências para as jovens adolescentes, como dores pélvicas crónicas, obstrução das tubas uterinas, gestações ectópicas (tubárias), aderências pélvicas, dispareunia e esterilidade.
A adolescência está correndo risco de diminuir sua capacidade de fertilidade. Num mundo que envelhece, é preciso educar e orientá-la para garantir o futuro.
Uberaba, 15/04/2010