Elos Clube de Tavira

Março 31 2010

 

 

Pai nosse qui está ne céos,

Santificádo seja tua nomi,

Venho nós a tua Reyno,

Seja fêto a tua vontade,

Assi ne terra, como ne céos;

O pan nosse de cada dia nos dá ojo,

E perdová nós nosse dívidas,

Assi como nós perdovamos nosse dividóris,

E nan nos desse caí em tentaçan,

Mas livra nós de mal.

Amen!

 

 

Assim se reza hoje no Sri Lanka a oração que o Senhor nos ensinou.

 

E nós, que os abandonámos, como deveríamos rezar?

 

Henrique Salles da Fonseca

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:22
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Março 30 2010

 

Prezado(a) companheiro(a):  

 

Com muita satisfação comunicamos que o Elos Clube de Mandaguari-PR-BR premiou no passado dia 22 de Março, em parceria com o Rotary Club local e a Prefeitura Municipal de Mandaguari-PR-BR/Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer-Departamento de Cultura, vencedores do Concurso " Melhor Leitor do Ano", nas Categorias Infantil, juvenil, adulto e Melhor Redação.

 

Está já na IV edição consecutiva.

 

Esta Presidência parabeniza os elistas e seus parceiros por incentivarem a leitura e a descoberta de novos escritores. Aproveita, esta Presidência, para parabenizar a todos os elistas, a todas as Unidades Elistas que se somam a esta conquista: divulgar seus leitores, seus escritores, poetas, artistas plásticos, instrumentistas, artesãos, teatrólogos e demais membros da área.

 

O Elismo se fortalece pela ação e consecução de seus objetivos.

 

Saudações elistas.

 

 CE Maria Inês Botelho-PRESINT

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 12:53
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Março 30 2010

AUTOBIOGRAFIA

 

 

(Lourenço Marques, 28 de Maio de 1922 - Maputo, 6 de Fevereiro de 2003)

 

«Nasci a primeira vez em 28 de Maio de 1922. Isto num domingo. Chamaram-me Sontinho, diminutivo de Sonto[1]. Isto por parte da minha mãe, claro. Por parte do meu pai, fiquei José.

 

Aonde? Na Av. Do Zihlahla, entre o Alto Maé e como quem vai para o Xipamanine. Bairros de quem? Bairros de pobres.

 

Nasci a segunda vez quando me fizeram descobrir que era mulato...

 

A seguir, fui nascendo à medida das circunstâncias impostas pelos outros.

 

Quando o meu pai foi de vez, tive outro pai: seu irmão.

 

E a partir de cada nascimento, eu tinha a felicidade de ver um problema a menos e um dilema a mais. Por isso, muito cedo, a terrra natal em termos de Pátria e de opção.

 

Quando a minha mãe foi de vez, outra mãe: Moçambique. A opção por causa do meu pai branco e da minha mãe preta.

 

Nasci ainda outra vez no jornal O Brado Africano. No mesmo em que também nasceram Rui de Noronha e Noémia de Sousa.

 

Muito desporto marcou-me o corpo e o espírito. Esforço, competição, vitória e derrota, sacrifício até à exaustão. Temperado por tudo isso. Talvez por causa do meu pai, mais agnóstico do que ateu. Talvez por causa do meu pai, encontrando no Amor a sublimação de tudo. Mesmo da Pátria. Ou antes: principalmente da Pátria.

 

Por parte de minha mãe, só resignação. Uma luta incessante comigo próprio. Autodidacta.

 

Minha grande aventura: ser pai. Depois, eu casado. Mas casado quando quis. E como quis.

 

Escrever poemas, o meu refúgio, o meu País também. Uma necessidade angustiosa e urgente de ser cidadão desse País, muitas vezes, altas horas a noite.»

 

 

(1) - Domingo, em língua ronga

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:03

Março 29 2010

 

Se vos mordeis e devorais mutuamente, tomai cuidado em não vos destruirdes uns aos outros

 

Carta de S. Paulo aos Gálatas

Gal 5, 15

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:51

Março 28 2010

 

A AGLP "abre as portas" da cultura galega no Brasil.

Concha Rousia e Isabel Rei participan na Conferéncia Internacional sobre o futuro da Língua Portuguesa e na inauguración do Instituto Cultural Brasil-Galiza, entre moitos outros actos.

 

A Academia Galega da Língua Portuguesa conta dende esta sexta feira con representación no Brasil. As académicas Concha Rousia, colaboradora de Vieiros, e Isabel Rei participan, por convite dos gobernos brasileiro e portugués, na Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua portuguesa no Sistema Mundial, que está a ter lugar en Brasilia.

 

Segundo explicou Ângelo Cristóvão, secretario da AGLP, as dúas representantes galegas participarán na primeira parte dos encontros, divididos en paneis temáticos, cuxos resultados se lles transmitirán máis tarde aos gobernos. Rousia e Rei estarán presentes nos relatorios que teñan máis interese para Galiza.

 

Rousia e Rei terán presenza noutros eventos de carácter cultural no país americano. Así, o día 28 participarán nunha visita guiada ao Museo da Língua Portuguesa en São Paulo. O día 29 asistirán a unha recepción oficial na Academia Brasileira de Letras, acompañadas do tamén académico Joám Evans Pim. Rousia pronunciará unha palestra sobre a participación galega nos Acordos Ortográficos e presentarán novas publicacións da AGLP: o boletín número 3 e o primeiro número da colección Clássicos da Galiza, con Cantares Galegos de Rosalía de Castro. Ese mesmo día, pola tarde, asinarán un protocolo de colaboración e apoio mutuo entre o Real Gabinete Português de Leitura e a AGLP, cun recital poético e musical.

 

Ademais da participación en varias conferencias en diferentes cidades do Brasil, o 31 de marzo as académicas da AGLP estarán na sesión inaugural do Instituto Cultural Brasil-Galiza, en Florianópolis. O novo organismo, integrado por profesores brasileiros e persoal galego, encargarase de promover a cultura do país no Brasil, con exposicións itinerantes en todos os estados.

 

A seguinte cita importante será a partir do 5 de abril, no Colóquio Açoriano da Lusofonia, tamén en Florianópolis, estado de Santa Catarina. Rei e Rousia intervirán con cadansúa palestra, mentres que o día 6 presentarán as novas publicacións da AGLP, Rousia falará de "Língua da Galiza: poder e responsabilidade" e Rei ofrecerá un concerto de guitarra de música galega, incluíndo temas inéditos de Marcial Valladares. O dia seguinte participarán nun recital de poesía que incluirá obras de Rosalía e de Martín Codax.

 

Cristóvão salientou que todos os actos en que vai participar a AGLP terán gran repercusión nos ámbitos culturais e nas entidades que van marcar a política cultural do Brasil, para dar a coñecer a cultura galega e a nosa realidade lingüística. Afirmou que o seu papel vai ser o de "abrir portas e camiños" para que despois outras entidades poidan levar a cabo un intercambio cultural e económico. "Non significa que queiramos encargarnos de difundir a cultura galega no Brasil, porque non temos capacidade, pero si abrir portas".

 

O secretario da Academia tamén explicou que "non obrigamos a ninguén a nada, temos o noso punto de vista" e que esta visita ao Brasil "con certeza, non será a última", polo que servirá para iniciar unha serie de contactos entre os dous países.

 

 Ângelo Cristóvão

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:54
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Março 27 2010

A GÉNESE DA CIÊNCIA E DA FILOSOFIA MODERNAS

 

 

Título: A IMPORTÂNCIA DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES NA GÉNESE DA CIÊNCIA E DA FILOSOFIA MODERNAS

Autora: Mariana Teles Antunes Pais Dias Fernandes

Editores: Câmaras Municipais de Faro e de Albufeira

 

Muito se tem escrito sobre os Descobrimentos Portugueses, facto é que a importância do desenvolvimento do Conhecimento Cientifico está devidamente estudada e documentada no livro "A Importância dos Descobrimentos Portugueses na Génese da Ciência e da Filosofia Modernas", da CE Mariana Fernandes, membro do Elos Clube de Faro, que numa obra brilhante e com recurso a documentação como Roteiros de Navegação, "Tratado da Sphaera" de D. João de Castro, "Obras" de Pedro Nunes, "Esmeraldo de situ orbis" de Duarte Pacheco Pereira e outros consegue demonstrar a importância e o génio dos Portugueses, sem os quais o mundo moderno não tería sido possível.

 

Foi Portugal que, ao efectuar a globalização como tanto se fala nos tempos actuais, fez o maior transporte por mar de espécimes de flora, o maior transporte de mão de obra por via marítima, inventou o "Comércio Triangular", a construção por módulos – naquele tempo desconheciam a palavra Lego mas o forte de S. Jorge da Mina foi transportado de Portugal com todas as pedras talhadas e numeradas seguindo como lastro das caravelas sendo depois erigidas em tempo recorde.

 

Foram os portugueses que inventaram o fuso horário para ajustar o tempo de bordo das caravelas ao tempo de referência criando o Meridiano de Lisboa (sim foi este o primeiro Meridiano, não o de Paris nem o Greenwich), estudando a declinação magnética, para ajustar o Norte magnético das navegações. Tudo os cientistas portugueses, criadores do método experimental, estudaram e desenvolveram.

 

Disponível na Biblioteca Municipal de Faro

 

José Luís Guedes de CamposCE José Luís Guedes de Campos

Vice Presidente do Elos Internacional

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 10:27

Março 26 2010

 

 

 

http://malhanga.multiply.com/journal/item/17

 

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:45

Março 25 2010

As Finanças são a perspectiva mais evidente da crise por que globalmente passamos.

 

Contudo, isso não passa de uma consequência de causas remotas de que pouco se fala. E também essa evidência tem consequências igualmente evidentes tais como as de índole económica sendo, dentre todas, a mais dramática, o desemprego.

 

E quais são, então, as causas estaminais? A falta de ética e a amoralidade dominante.

 

A Moral tem a ver com os princípios enquanto a Ética se reporta aos factos.

 

O sentido de obrigação moral provém fundamentalmente de quatro fontes:

 

• Da consciência pessoal de formação tanto laica como religiosa que leva os indivíduos a tentarem alcançar um sentido de integridade e consequente tranquilidade perante a sua própria consciência;

• Das regras comuns que a sociedade exige aos seus membros – por exemplo, todo o quadro legal;

• Dos códigos de ética profissional;

• Das expectativas convencionais inerentes aos deveres de um indivíduo.

 

Se por acaso alguma destas fontes seca, mingua ou se polui, o sentido de obrigação moral é automaticamente abalado nos seus alicerces, a atitude ética dilui-se e a sociedade fica desgovernada e desprotegida.

 

Eis as verdadeiras causas da actual crise.

 

Para a ultrapassar não basta regulamentar os mercados e construir códigos de ética profissional por muito férreos que se apresentem. Há que recuperar o sentido do dever individual por contraponto à panóplia de direitos e outras benesses que os demagogos apregoaram para ganharem eleições; há que reintroduzir conceitos que claramente recuperem o sentido do bem-comum; há que não hesitar na identificação do mal-comum. Só reformatando as consciências se poderá ultrapassar a actual crise que resulta da amoralidade reinante.

 

E os princípios em falta nem sequer necessitam de fundamentação divina. Basta que a cada um se faça saber desde a tenra idade que as mordomias se conquistam com esforço, por contrapartida do contributo que cada um dá para o bem-comum da sociedade em que se integra.

 

Sem cairmos na rudeza do princípio de «a cada um segundo a sua capacidade», não nos mantenhamos monoliticamente no de «a cada um segundo a sua necessidade» pois isso transformou-se na actual prática de «a cada um segundo a sua vontade». Mais prosaicamente, há deter a actual prática do «fartar vilanagem» em que o politicamente correcto é «laissez faire, laissez passer». Não é!

 

 

 Henrique Salles da Fonseca

 

 

 

BIBLIOGRAFIA: Nye Jr, Joseph S.– LIDERANÇA E PODER, – Gradiva, 1ª edição, Abril de 2009

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:57
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Março 24 2010

A nossa maior glória não está em não cair, mas em

levantarmo-nos sempre que caímos

 

Confúcio

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 10:18

Março 23 2010

No dia em que o Elos Clube de Tavira comemora o 25º aniversário, evoco com especial ênfase os Fundadores e saúdo o nosso Decano e 1º Presidente, o muito estimado Companheiro Dr. Jorge Correia que com todo o seu vigor, simpatia e bom conselho se mantém activo em todas as nossas actividades.

 

Estes 25 anos de acção em prol da língua e cultura portuguesas são o reflexo duma sociedade culta que se reúne em torno do humanismo lusíada e o cultiva numa perspectiva de futuro.

 

Tavira foi base principal do lançamento das navegações que levaram Portugal por esse mundo além nas caravelas de descobrir; os novos meios de comunicação constituem um instrumento formidável para a difusão dos nossos valores, da nossa cultura e da nossa língua.

 

Eis por que nada obsta a que no século XXI Tavira salte para a linha da frente do ressurgimento lusíada a nível global. Seguindo o exemplo dos Descobridores do séc. XV, essa a missão que nos cumpre nos próximos 25 anos.

 

Honra ao passado, glória ao futuro.

 

 

23 de Março de 2010

 

  

Henrique Salles da Fonseca

Presidente

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:54
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