Elos Clube de Tavira

Fevereiro 28 2010

O que não se faz não existe.

 
Nós somos o que fazemos.
Portanto, só existimos nos dias em que fazemos.
Nos dias em que não fazemos, apenas duramos.
P. António Vieira
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:10

Fevereiro 27 2010

 

(1887 - 1959)

 

 

ELINA GARANCA – BACHIANA BRASILEIRA Nº 5 (CANTILENA)
 
http://www.youtube.com/watch?v=n-m3LQCTxo0&feature=related
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:23
Tags:

Fevereiro 26 2010
 
 
Título: Cristóvão Cólon era Português
Autores: Manuel Luciano da Silva / Sílvia Jorge da Silva
Editor: QUIDNOVI – Editora e Distribuidora, Lda.
Edição: 2ª, Junho de 2006
 
 
 
Se se perguntar a um português letrado quem foi Salvador Fernandes Zarco, muito provavelmente a resposta será: - Não sei. Mas se se fizer a pergunta a um português inculto, não faltarão as tentativas de invenção de resposta afirmativa que poderão variar entre idílica personagem de telenovela ou algum herói do futebol.
 
E qual a razão para tanta ignorância? É simples: aos ignorantes importa dar a entender sabedoria; aos letrados há que desculpar a defeituosa instrução que lhes foi dada logo na Instrução Primária.
 
Nascido na Cuba, filho bastardo do primeiro Duque de Beja e portanto meio-irmão do Rei D. Manuel I, neto de João Gonçalves Zarco, o nosso Ensino Oficial insiste em chamá-lo em conformidade com o lobby italiano, o mesmo é dizer espanhol: Cristóvão Colombo.
 
Profusamente demonstrada a tese da portugalidade do oficialmente reconhecido descobridor da América, acham os Autores que é chegado o momento de se proceder à prova final e irrefutável comparando o ADN de D. Manuel I e o do navegador. Resta saber se Espanha não vai desenvolver as suas habituais manobras mais ou menos diplomáticas e mais ou menos tauromáquicas para impedir que se reescreva a História retirando-lhe alguns dos méritos que ela tanto gosta de se atribuir. E como Espanha considera que tudo o que favoreça Portugal a desfavorece no seu prestígio imperial, há que insistir no nome Colombo e manter apagado qualquer vestígio português.
 
Só que essa vontade castelhana não nos deve impedir a nós, portugueses, de tratarmos o assunto com verdade: o navegador que «descobriu» a América era português e chamava-se Salvador Fernandes Zarco.
 
Mas o assunto não fica por aqui: não há notícia de quem efectivamente descobriu a América pois em 1424 um veneziano cartografou o Atlântico norte tomando como base as informações que recolheu em Lisboa e essa carta encontra-se actualmente na Biblioteca da Universidade do Minnesota. Quem foi o primeiro europeu que avistou o continente americano depois de ter cruzado o Oceano Atlântico? Alguém levou esse segredo para a tumba mas do que não restam dúvidas é de que ou foi um português ou alguém de outra nacionalidade ao serviço de Portugal. As provas abundam neste livro de leitura ávida.
 
Mais ainda: a Pedra de Dighton exibe a data de 1511 e a assinatura de Miguel Corte Real pelo que Américo Vespucio é creditado de mérito alheio que em boa verdade cabe aos portugueses de Tavira.
 
Pedra de Dighton
 
Dera-se em tempos a circunstância de D. João II «pedir» à família Costa – frequentadora da sua Corte – que fosse para Tavira a fim de ali assegurar o cumprimento das determinações régias. E como essa família vinha da Corte do Rei, os locais passaram a chamar-lhes de Corte Real.
 
Em defesa dos interesses de quem acedia tão voluntariosamente a um «pedido» real, o monarca atribuiu-lhes várias propriedades na região circundante da cidade sendo que uma delas incluía uma antiga passagem para gados transumantes, uma canada. Daí, o nome da propriedade que nos dias actuais é sede da Freguesia de Canada no Concelho de Tavira. Daí, o nome que os irmãos Corte Real atribuíram à região que hoje, em virtude do sotaque francês, conhecemos por Canadá.
 
Livro cheio de provas, é de leitura obrigatória para todos os portugueses, políticos europeístas incluídos.
 
Ou seja, está na hora de reescrever a História, a começar pela que ministramos no Ensino Oficial. Por que esperamos? Que sejam os espanhóis ou a União Europeia a darem-nos autorização?
 
 Henrique Salles da Fonseca
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:39
Tags:

Fevereiro 25 2010

 



Escultura em mármore com a representação do retrato de uma senhora romana, com um penteado em forma de torre. 
 
Documentário que aborda a memória e o património da cidade romana Balsa, localizada no Concelho de Tavira.

SINOPSE

Ao Porto de Balsa chegavam barcos e mercadorias dos mundos distantes de Roma, Cádiz, de Leptis Magna, de Thamusida, de Lixus e de Cartenna. As suas ruínas, soterradas há mais de mil e quinhentos anos, esperam para revelar uma das cidades mais vivas do Mediterrâneo ocidental.


Link para os primeiros dez minutos do documentário:


http://www.youtube.com/watch?v=2Zq_kfeP_EM



Saudações Elistas,
 
CE Henrique Salles da Fonseca
 
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:42
Tags:

Fevereiro 24 2010

  
 
Foto: Mário Rodrigues
Fonte: Revista Veja (10 de Fevereiro 2010, pág. 87)
 
 
Dificilmente nos dias de hoje alguém não tem qualquer veículo de informação à mão. Com a tecnologia avançada de comunicação, através de satélites, conseguimos saber o que acontece em qualquer parte do mundo em segundos e ao vivo. O problema é que são tantas as informações que nos chegam e tão rápido, que mal se tem tempo de digeri-las e de interpretá-las.
 
A sociedade contemporânea trocou o silêncio da observação pelo barulho estridente das notícias.  Através de torrentes de imagens e de palavreado convencional elas embotam nossos sentidos, confundem as nossas ideias, paralisam os nossos pensamentos, sugerem opiniões, “fazem” a nossa cabeça.
 
No Brasil, a grande maioria da população pouco ou nada lê. As notícias e a instrução chegam através da TV. Não temos cabedal educacional para avaliar com clareza. Como povão, falta-nos uma educação básica de qualidade que instrua, que esclareça, que ensine a valorizar os conhecimentos e a herança cultural que nos faz o que somos.  E a culpa, como insinuam os nossos intelectuais, não é exclusivamente do nosso passado colonial subserviente e ignorante,  ou do cabresto autoritário dos antigos coronéis da Republica. A culpa maior é das “elites” que governaram a nação brasileira que,  através dos tempos,  relegaram a segundo plano a educação, a ponto de torná-la cada vez mais fraca e insuficiente para uma população crescente em número e em ignorância. Faltaram investimentos e interesse político verdadeiro. Qualquer um sabe que é mais fácil conduzir um povo cego de conhecimentos e financeiramente dependente do Estado,  que um povo esclarecido e economicamente auto-suficiente. Só assim pode-se tentar entender a mentalidade acomodada e permissiva da maioria da população brasileira que ignora a corrupção e mazelas do governo.  Mas o povo não é tolo, sabe que a festa um dia acaba. Afinal, o dinheiro distribuído e levado nas cuecas não cai do céu, vem de quem trabalha e produz, vem dos impostos pagos por todos nós.  Se não houver produção e nem serviços não há pão,  muito menos benefícios. A diminuição da pobreza, fantasia do governo, não acaba com a distribuição de cestas ou esmolas. Acaba dando serviço e escola, ajudando o individuo a se qualificar para o trabalho.
 
A história da civilização ocidental mostrou ao longo dos séculos, através dos estudiosos e filósofos que mudaram a mentalidade do homem e a face das nações, que o ideal de prosperidade, igualdade de oportunidades e tolerância nas diferenças só se consegue através do aprendizado e do trabalho duro e honesto. Como dizem nossos sociólogos e historiadores, se somos uma nação jovem, porque não aprender com eles, aqueles que já sentiram na pele as dificuldades da sobrevivência!
 
Temos quase dois séculos de independência e a população brasileira ainda se deixa emprenhar pelos ouvidos, ignorando a razão e o bom senso. Não sabemos argumentar, discutir o que a inteligência nos mostra dos discursos que insinuam o que a gente já sabe ou intuí,  só para dar a ideia de conivência.    Somos um país multirracial, multicultural, onde se abre espaço para todos os credos, cores e culturas. Temos uma Constituição que garante os direitos fundamentais do indivíduo, desde que não firam a soberania nacional. Só falta respeitá-la. Socialmente ainda labutamos para termos oportunidades iguais de desenvolvimento, o que só chegará com educação básica de qualidade e obrigatória para toda a nação brasileira. Não há saída milagrosa que nos traga a paz e o progresso que a bandeira nacional nos deseja e nem líder que nos dê a liberdade económica, que a gente sonha, só o estudo e o trabalho.  É isto que a história da humanidade nos mostra.  
 
Uberaba, 16/02/10
 Maria Eduarda Fagundes
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:59

Fevereiro 23 2010

 

 
 
Marcada para o dia 23 de Março de 1985 cumpriu-se a programação e teve nesse dia lugar a cerimónia de constituição formal do Elos Clube de Tavira.
 
Revestia-se de enorme importância para o Movimento Elista a criação do primeiro Clube no Algarve, uma expansão em Portugal que desse modo se iniciava, acrescentando Tavira aos Clubes de Lisboa, Porto e Oeiras.
 
Na Igreja de Santa Maria teve lugar uma missa presidida pelo Reverendo P. Jacinto Rosa. Seguiu-se a apresentação de cumprimentos na Câmara Municipal, em cujo salão a comitiva foi recebida pelo respectivo Presidente, Engenheiro Joaquim Fialho Anastácio. O Presidente do novo Clube, Dr. Jorge Correia, apresentou os circunstantes, tendo o autarca manifestado a sua satisfação pela criação em Tavira de uma unidade elista.
 
Foi depois descerrada uma placa evocativa da Comunidade Lusíada, no pequeno Jardim situado no final da Rua Poeta Isidoro Pires, na sua confluência com uma nova artéria que estava a sofrer os últimos arranjos e que se iria denominar “Rua da Comunidade Lusíada”[1].
 
À noite, em jantar de gala, a Comitiva visitante, as entidades locais e os elistas tavirenses – estes num total de 29 assim constituídos no seu novo Clube – participaram o acto final do programa, com a outorga da Carta Constitucional.
 
Presidiu ao acto o Dr. Manuel Martins da Cruz, Vice-Presidente do Elos Internacional para a Europa e Ásia e, na presença do Vice-Presidente Internacional para a Expansão, Dr. António Pedro Cabrita, do Dr. José Maria Gonçalves Pereira, Presidente do Elos Clube de Lisboa, e outros dirigentes do Movimento, foram entregues os diplomas e distintivos aos membros do Elos Clube de Tavira.
 
Os diversos oradores foram unânimes em formular votos de longa vida ao novo Clube. Em nome do qual o seu Presidente, CE Jorge Correia, fez os agradecimentos encerrando a reunião o CE Martins da Cruz, que referiu a impossibilidade da presença do Presidente Internacional, reiterada a promessa de que em breve visitaria o Clube com toda a Directoria Internacional, numa reunião marcada para Tavira.
 
 Luís Horta
 


[1]Na Rua da Comunidade Lusíada e em frente à placa evocativa desta efeméride, situa-se hoje a Biblioteca Municipal. Um feliz acaso…
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:59
Tags:

Fevereiro 22 2010

 

ASSOCIAÇÃO ALÉM GUADIANA PROPÕE INICIATIVAS CULTURAIS ÀS INSTITUIÇÕES DE OLIVENÇA
 
 
 
A associação cultural “Além Guadiana” acaba de apresentar aos representantes políticos e institucionais de Olivença um “Conjunto de propostas para valorizar a língua e a cultura portuguesas” neste concelho. O documento propõe iniciativas em diversos âmbitos e estimula o empreendimento de actuações que reforcem a singular riqueza cultural de uma povoação cujo legado português está latente.
 
Entre as linhas de actuação inclui-se o fomento do bilinguismo através da informação turística, a sinalização urbana, a promoção de actos e festas ou a difusão bilingue nos meios de comunicação locais.
 
Também se incluem medidas de aproximação cultural para a lusofonia mediante a potenciação das actuais geminações com cidades portuguesas, a promoção de actividades diversas relacionadas com a música, o teatro, a literatura, a gastronomia, etc.
 
Além disso, planeiam-se outras actuações que perseguem preservar o património cultural intangível de herança portuguesa, com o ponto forte na língua, bem como na tradição oral.
 
Estas propostas, com fins culturais e turísticos, vão enfocadas quer a Olivença, quer às suas aldeias e à vila de Táliga, tendo sido bem acolhidas entre os representantes das instituições locais.
 
http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/
 
 
 
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:39
Tags:

Fevereiro 21 2010

 

CANÇÃO DO MAR – DULCE PONTES
 
http://www.youtube.com/watch?v=MSIGWEcR5Dc
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:17
Tags:

Fevereiro 20 2010

 

 
Quando falham os argumentos recorre-se à verbosidade.
Karl R. Popper
 
in “EM BUSCA DE UM MUNDO MELHOR”, pág. 95, Editorial Fragmentos, 3ª edição, Novembro de 1992
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:30

Fevereiro 19 2010

 

 
Estudo da Fortaleza de São Sebastião e da Capela de Nossa Senhora do Baluarte (séculos XVI a XIX)
por Viriato Caetano Dias
 
 
 
Resumo
 
O presente trabalho constitui um estudo sobre a ilha de Moçambique: Fortaleza de São Sebastião e a Capela de Nossa Senhora do Baluarte, no período compreendido entre os séculos XVI e XIX, período esse marcado pela dominação colonial portuguesa em Moçambique.
 
A importância da ilha de Moçambique começou a revelar-se com o estabelecimento do Tratado da Índia e com os acontecimentos navais no Oriente. Em 1544 -1545, quando D. João de Castro foi mandado governar a Índia, verificou, perante o suceder das ocorrências, da urgência de se levar a efeito a fortificação do porto e da ilha em geral. Foi assim que, em 1558, sob batuta de Miguel de Arruda, começa a construção da Fortaleza de S. Sebastião, a maior da África Austral.
 
 
Palácio dos Governadores
 
 Esta fortaleza era muito importante para Portugal, porque a ilha de Moçambique tinha-se tornado o entreposto da permuta de panos e missangas da Índia por ouro, escravos, marfim e pau preto de África, e era da ilha que partiam todas as viagens comerciais para Quelimane, Sofala, Inhambane e Lourenço Marques (actual Maputo), mas também para os principais mercados europeus, de Lisboa para Génova, Veneza e Flandres. Para além dos portugueses outros concorrentes europeus apareceram na corrida pelo controlo das rotas comerciais das especiarias da Índia, como foi o caso dos franceses, ingleses e holandeses, estes inclusive tentaram ocupar a ilha por duas vezes, em 1607 e 1608 e, não o conseguindo, devastaram-na pelo fogo.
 
Leia o trabalho completo através de  «MOÇAMBIQUE PARA TODOS» em
 
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2010/02/ilha-de-mo%C3%A7ambique-estudo-da-fortaleza-de-s%C3%A3o-sebasti%C3%A3o-e-a-capela-de-nossa-senhora-do-baluarte-s%C3%A9cu.html
 

Este foi o 11º elo da corrente hospitalar que ligou Tavira a Goa; o hospital da Ilha de Moçambique foi instalado em 1507.
publicado por Henrique Salles da Fonseca às 09:22

mais sobre mim
Fevereiro 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9





pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO