Elos Clube de Tavira

Outubro 20 2010

 

 Bule de Chá (Dinastia Qing)

Fonte: O livro do Chá (J. Duarte Amaral)

 

 

Escalda-se o bule de preferência de porcelana, cerâmica vitrificada ou vidro. Note: o bule deve ser limpo com água e rodelas de limão, nunca use detergente! E deve ser usado sempre para esse mesmo fim: fazer o chá.

 

Deita-se uma colher de chá ou um saquinho (de musselina) por chávena no bule. Evite as saquetas de papel que podem liberar com o calor substancias tóxicas que fazem mal à saúde.

 

Deitar água filtrada bem quente, quase a ferver, sobre as folhas de chá que estão no separador. Abafa-se e deixa-se em infusão por 3 minutos (chá preto). Retira-se as folhas para não dar gosto de cozidas ou passa-se no coador para servir.

 

Deve-se evitar adoçar para não alterar o gosto do chá ou então usar mel. Consumir até dez minutos, em chávena de porcelana previamente escaldada, para aproveitar o aroma e as propriedades benéficas do líquido.

 

Como o chocolate e o café, o chá, bebida universalmente difundida, é apreciada pelas suas propriedades aromáticas, palatáveis e salutares há mais de quatro mil anos. Entre nós, quando oferecida, é sinal de bom gosto e hospitalidade. Originário das montanhas do sudeste da Ásia, planta da família das camélias, ritualizada na China, Japão e Índia, na Europa chega a ser usado até como remédio. Apesar de algumas controvérsias, segundo o Livro do Chá (J. Duarte Amaral), na Inglaterra tomar chá à tarde acompanhado de bolinhos é hábito nacional introduzido em 1662 por D. Catarina de Bragança, filha de D. João IV de Portugal e esposa do rei Carlos II da Inglaterra.

 

D. Catarina de Bragança (pintura a óleo)

Museu dos Coches, Lisboa

Fonte da foto: O Livro do Chá (J. Duarte Amaral)

 

Depois de colhido, as folhas emurchecidas e processadas (enroladas, fermentadas, secas e embaladas) transformam a clorofila em teofilina responsável pela cor castanho escura do chá preto. Comercializado em folhas e saquinhos é consumido no mundo inteiro. Na composição do chá há uma gama enorme de substâncias que lhe dão diversificadas propriedades. Além da teobromina, consagrado bronco-dilatador, tem xantina, alcalóide semelhante à cafeína, ácidos amino-orgânicos, saponinas, polifenóis anti-oxidantes, sais minerais, lipídios, flúor, ácidos graxos, carotenóides, e polissacarídios voláteis responsáveis pelo aroma. Essa rica composição possibilita efeitos como:

-Alivia dores de cabeça, cólicas e vertigens.

- Combate a fadiga física e mental. -“Purifica” estômago e fígado

-Estimula a função digestiva, renal e cerebral

-Activa a memória

-Facilita a diurese

-Mitiga a sede

-Tem capacidade protectora antioxidante

-Previne cáries dentárias (quanto usado em bochechos após as refeições)

-Acelera a digestão e o metabolismo do colesterol

-Diminui a incidência da hipertensão arterial (não tem cloreto de sódio)

-Estimula a recuperação de doentes

-Inibe a produção intestinal de numerosas substâncias cancerígenas

-Ajuda a emagrecer

-Previne a formação de cálculos renais

-Combate o mau hálito principalmente na ingestão de alho, cebola e bebidas alcoólicas.

-Sem açúcar, é a bebida ideal para os obesos.

 

Em uso tópico ou local, foi usado como anti-micótico nos pés, acalma as irritações de pele. Dá brilho aos cabelos quando usado para enxaguá-los. Em compressas embebidas de chá ajuda a aliviar olheiras quando os olhos estão cansados. Mantém as cores dos tecidos. Pode ser usado para adubar plantas. No Oriente, dá até prognósticos para o futuro, quando as folhas se depositam no fundo da chávena, permitindo uma interpretação pelo adivinho.

 

“Uma chávena de chá por dia ou mais livra-te de ir parar nos hospitais; Uma chávena de chá por dia mantém a doença arredia!”Diziam os ingleses e americanos defendendo o seu produto.

 

Com tantas qualidades, eu te proponho: Vamos tomar chá?

 

 Maria Eduarda Fagundes

Uberaba, 10 de Outubro de 2010

 

Dados: O Livro do Chá (J. Duarte Amaral)

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 14:31
Tags:

Abril 23 2010

 

 

Foto (fonte: Unimed de Uberaba)

 

Além das agressões e assédios sexuais de que a infância e adolescência estão sendo vítimas, de uma forma mais visível, da liberação sexual conquistada a partir da década de 60, com o uso de anticoncepcionais e regras sociais-familiares mais frouxas, a juventude está iniciando a vida sexual mais cedo.

 

No Brasil, na região sudeste, 15 anos é a média de idade para esse inicio, sendo que em áreas mais carentes é ainda menor. Imaturos física e psicologicamente, os jovens usam os métodos anticoncepcionais (quando usam) de modo irregular propiciando falhas na protecção a doenças infecto-contagiosas e a gravidezes indesejadas. Trocam de parceiros frequentemente, o que aumenta de 4 a 6 vezes o risco de desenvolver doenças como HPV (papiloma vírus humano), AIDS/SIDA, sífilis, herpes genital, processos inflamatórios pélvicos agudos e crónicos (DIP), facto que traz graves consequências para as jovens adolescentes, como dores pélvicas crónicas, obstrução das tubas uterinas, gestações ectópicas (tubárias), aderências pélvicas, dispareunia e esterilidade.

 

A adolescência está correndo risco de diminuir sua capacidade de fertilidade. Num mundo que envelhece, é preciso educar e orientá-la para garantir o futuro.

 

Uberaba, 15/04/2010

 

 Maria Eduarda Fagundes

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:49
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