Elos Clube de Tavira

Agosto 31 2010

Chinelas e cueiros sujos de meninos são coisas de superior beleza em casa em que entre o Sol.

 

Eça de Queiroz

(in José Matias)

 

José Maria de Eça de Queiroz (Póvoa de Varzim, 25 de Novembro de 1845 — Paris, 16 de Agosto de 1900) é um dos mais importantes escritores portugueses. Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX. (in Wikipédia)

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 23:33
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Agosto 30 2010

 

 

Se me quiseres conhecer,

Estuda com olhos de bem ver

Esse pedaço de pau preto

Que um desconhecido irmão maconde

De mãos inspiradas

Talhou e trabalhou em terras distantes lá do norte.

 

Ah! Essa sou eu: órbitas vazias

no desespero de possuir

a vida boca rasgada em ferida de angustia,

mãos enormes, espalmadas,

erguendo-se em jeito de quem implora e ameaça,

corpo tatuado feridas visíveis e invisíveis

pelos duros chicotes da escravatura…

torturada e magnífica altiva e mística,

africa da cabeça aos pés,

– Ah, essa sou eu! Se quiseres compreender-me

Vem debruçar-te sobre a minha alma de africa,

Nos gemidos dos negros no cais

Nos batuques frenéticos do muchopes

Na rebeldia dos machanganas

Na estranha melodia se evolando

Duma canção nativa noite dentro

E nada mais me perguntes,

Se é que me queres conhecer…

Que não sou mais que um búzio de carne

Onde a revolta de africa congelou

Seu grito inchado de esperança.

 

Noémia de Souza / Moçambique 1958

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 10:37
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Agosto 29 2010

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=DjuvAU0dnv8&feature=player_embedded

 

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 12:14

Agosto 28 2010

 

 

"O senhor mire, veja: o mais

importante e bonito do mundo

é isto: que as pessoas não

estão sempre iguais, ainda

não foram terminadas... "

(Guimarães Rosa)

 

............................................................................

 

 

-Sabe porque mandei chamá-lo, Seu Cirineu!

-Sei não doutor, sei não Seu Delegado...

-O sr sabe o que é isso?

-Depende, doutor. Depende muito...

-O sr não me enrole, está vendo, Seu Cirineu? Não me maroteie.

-É só uma ideaiazinha minha, doutor.

-O sr todo santo dia, sem tirar nem pôr, sem parar, faz uma mensagem de pedido de socorro curta e grossa, envia numa garrafa de cerveja que entorna de vereda feito um viciado de miolo mole, e atira numa vazão do Rio Itararé?

-Pois é, Seu Dr. Não pensei que um bendito dia iriam descobrir esse meu segredinho de mala e cuia, esse meu defeito de fabricação por assim dizer, esse meu probleminha...

-O sr bate bem da cachola, Seu Cirineu?

-Foi só uma mera tentativa, Seu Dr, não quis importunar ninguém...nem fazer feio, sequer quis chatear o sr...

-Sabe quantas garrafas dessas, com seus inusitados pedidos, foram recolhidos nesses mais de 365 dias, Seu Cirineu?

-Sei não, dr, sei não...

-Parece que já pegaram outras, aos montes, semeadas aqui e ali... Aliás, falando sério, diga-me lá, o sr nunca teve um retorno qualquer, desses seus pedidos, de alguma maneira, por algum motivo ou situação de resposta incrível?

-É a primeira vez que me acham... quero dizer, que sou inoportuno, e ainda acabo assim sendo um baita empecilho para o sr, não é Dr. Feijão?

-Bem, é o seguinte, Seu Cirineu: nada pessoal, sabe, mas o sr precisa fazer um, ponhamos, tratamento. Compreende? O sr deveria procurar o Dr Jonas de Alencar na Santa Casa. Sabe, talvez de morar ali pertico da Gruta da Barreira, do Parque Ecológico das Andorinhas Bentas, o sr esteja influenciado, talvez sofra alguma radiação, sabei-me lá... Além do sr deixar de poluir o Rio Itararé com uma bendita garrafa todo santo dia, ainda iria melhorar muito do juízo, ter companhia, tomar uns remédios, viver melhor. O sr me entende; compreende o que eu estou tentando dizer?

-O sr por acauso leu a mensagem que vai sempre dentro da garrafa, Dr Feijão?

-Sempre a mesma...sempre a mesma...disseram...

-Quem "disseram", dr?

-Não importa, sei que é sempre a mesma mensagem de pedido de socorro que o sr enfia dentro da garrafa vazia de cerveja...

-Então o sr por certo, leu direitinho...

-Digamos que li sim, Seu Cirineu. Li sim.

-E então, dr, falando francamente, o que o sr acha? Eu estou pirando? O meu grito de agonia tem cabimento, faz sentido, há alguma saída pro meu causo?

-Sabe, seu Cirineu, cá entre nós, que ninguém nos ouça, falando do fundo do meu coração, se eu pudesse, se eu não fosse normal, comum, se eu não fosse autoridade constituída por lei, eu, sinceramente, faria a mesma coisa, a mesma mensagem, até num rio maior, quem sabe...

-Então o sr não vai me prender, abrir inquérito, coisa de-assim?

-Não vou não, Seu Cirineu. Chamei o sr aqui mais por obrigação, desencargo formal de consciência, sabe, foi o pessoal da seccional do IBAM (1) que trouxe o problema...

-Devem de achar que eu sou um purgante, cabeça de vento, da pá virada, miolo mole...

-Não sr, até respeitaram a sua mensagem, o seu objectivo. Acho que me trouxeram uma das garrafas mais por obrigação de ofício, só isso.

-O sr vai fazer o quê, então, Dr Feijão?

-Nada, só um termo de circunstância, carimbo, papel oficial, assinar e mandar pró arquivo morto...

-E depois vai me liberar sem qualquer sanção?

-Claro, Seu Cirineu. O sr está livre. Sabe, este mundo do jeito que vai, precisa de mais gente sensível como o sr. Foi um prazer enorme conhecê-lo, uma grande honra pra mim, sabe. Fiquei até comovido. Aprendi muito com o seu gesto, a sua alma de pássaro, a sua sensibilidade fora do comum. Falando francamente, sinceramente espero que um dia alguém certo acabe achando a sua mensagem, alguém desse ou de outro mundo, sabe, o recebedor certo, a dimensão certa... e então o sr seja atendido, resgatado...liberto... talvez... quem sabe...

-Então vou indo, Seu Delegado. Tenho que passar no Armazém do António Pelissari ainda, comprar a bóia do mês.

-Vá com Deus, Seu Cirineu. O sr se cuide direitinho, hein?

 

E o aparentemente agora cândido do Seu Cirineu, um viúvo sexagenário sem herdeiros ou ancestrais vivos, ex chefe-de-trem aposentado da Estação Sorocabana, viajado nas malhas dos ramais ferroviários da região de Itararé toda, ainda algo encabulado, com problemas hormonais mais alguma ocasional depressão pela solidão-coivara, responde, ao seu jeito de treva branca, todo moleirão:

-Obrigado dr. Prometo que quando tomar a próxima cerveja preta de novo, ao escrever a mesma mensagem de sempre, vou pensar muito no sr. Com esperança de que, nalgum lugar eu seja finalmente identificado, e venham me levar de volta para a minha casa que é do outro lado...que venham me levar para o meu verdadeiro lar... pois minha alma não é desse mundo, e deve certamente que haver uma Itararé Celeste... uma Shangri-lá... uma Pasárgada...

 

Silas Correa Leite

 

(1) – IBAM – Instituto Brasileiro do Ambiente

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 10:15

Agosto 27 2010

Basil Davidson

(Bristol, 9 de Novembro de 1914 – Londres, 9 de Julho de 2010)

 

 

A invenção das tribos

 

Antes do imperialismo moderno, os europeus que visitavam e escreviam sobre o nosso continente (África) raramente estabeleceram uma associação entre “tribalismo”, “patriotismo” e a tendência para a criação de um “nacionalismo” em África. Porém, o “tribalismo” moderno – designação de Basil Davidson para o “clientelismo” – é bastante diferente, uma vez que “floresce na desordem, é terrivelmente destruidor para a sociedade civil, arrasa a moralidade e escarnece do Estado de Direito”.

 

Historiadores de muitos países vêm, de forma crescente, revelando a existência de uma sociedade civil nas comunidades africanas. Contudo, a partir da partilha de África na Conferência de Berlim, em finais do século XIX, essa mesma sociedade civil, depois de minada, foi aniquilada por décadas de domínio estrangeiro e, aparentemente, “não deixou quaisquer estruturas válidas para o futuro”. Refere ainda Basil Davidson que foi evidentemente por causa disso que, a política colonial britânica afirmou que a sua empreitada em África era “construir uma nação”, porque em Londres se supunha que esse desiderato estava aquém das capacidades dos próprios africanos.

 

Inicialmente, os britânicos (e não só) deram-se ao trabalho de inventar tribos nas quais se deviam integrar os africanos. Mais tarde, com a aproximação da possível independência passaram a construir estados-nação. Na medida em que, de acordo com os britânicos, não existiam quaisquer modelos africanos, estes Estados tinham que ser construídos com base nos modelos europeus. Daí que, estes mesmos modelos, sendo estrangeiros, não conseguissem alcançar legitimidade aos olhos da maioria dos cidadãos africanos e rapidamente demonstraram a sua inadequação para proteger e promover os seus interesses, excepto nos raros casos de alguns privilegiados.

 

A génese do clientelismo

 

Tendo ficado com os restos de uma sociedade civil frágil e falível, a maioria desses cidadãos procurou encontrar formas de defesa. A principal forma de o fazer foi através do tribalismo (reconhecidamente um “termo sempre traiçoeiro”), ou melhor, do clientelismo: “uma espécie de patrocínio corrupto, dependente de redes pessoais ou familiares e de outras redes similares de interesses locais”. Sendo um “sistema”, o clientelismo tornou-se, em grande medida, na forma de funcionamento da política em África. As suas rivalidades semeiam naturalmente o caos. Tal como a miséria económica, que actualmente aflige grande parte de África. Este tribalismo moderno ou “clientelismo”, segundo Davidson, “reflecte, em grande medida, características patológicas do Estado [africano] contemporâneo”: do estado-nação pós-colonial ou como outros designam “neocolonial”, resultantes da descolonização. Joseph Miller, no seu livro “Poder Político e Parentesco – Os antigos Estados Mbundu em Angola” já referia que “a história política dos Mbundu não se moveu numa direcção única, tendo consistido antes numa alternância irregular entre o triunfo de instituições baseadas nas lealdades de parentesco e o daquelas que faziam a articulação com a exigência dos reis. Repetidas vezes emergiam reis para reivindicar os serviços dos membros dos grupos de parentesco Mbundu, os quais persistentemente se viam a si próprios primeiro como membros das linhagens e apenas em segunda instância, e geralmente sob ameaça, como obedientes a uma autoridade externa”.

 

No texto “Angola: O Passado vivido e o Presente em Presença – hipótese para uma análise antropológica da crise em curso”, o seu autor, Rui Duarte de Carvalho, refere que o Estado para garantir a sua própria reprodução, fez nascer uma classe político-burocrática capaz de recuperar e adaptar “sistemas de dependência e de clientela familiar, de parentesco, étnica ou regional, factores de identificação capazes de garantir o acesso a estatutos, nomeadamente económicos e sociais, inalcançáveis por outras vias”. Mas, segundo o mesmo autor, tal aconteceu em toda a parte do mundo em que as condições estruturais, do passado e do presente, se assemelhavam às angolanas.

 

 Filipe Zau

 

in Jornal de Angola, 16 de Julho de 2010

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 08:13
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Agosto 27 2010

 

 

A propósito da morte do jornalista, escritor e historiador inglês Basil Davidson, revisitei um dos últimos trabalhos, que, em língua portuguesa, surgiu sob o título “O Fardo do Homem Negro – Os efeitos do Estado-Nação em África”, uma edição angolana da Associação Chá de Caxinde.

 

Sobre a questão étnica africana, Basil Davidson afirma que num sentido histórico bastante lato, “o tribalismo tem sido usado para exprimir a solidariedade e as lealdades comuns de pessoas que partilham entre si um país e uma cultura”.

 

Citando Crawford Young, considerou inócuo o tribalismo antigo e ao clientelismo de Estado apelida-o de moderno “tribalismo” em África.

 

Para Young, professor de Ciência Política da Universidade de Wisconsin (Madison, EUA), que em 1963 publicou um estudo sobre a experiência da edificação do estado-nação na actual República Democrática do Congo, as questões étnicas ligadas ao tribalismo sempre existiram em África ou em qualquer outro lugar. Para Davidson o tribalismo tem sido, muitas vezes, uma força do bem, que cria uma sociedade civil dependente de leis e de um Estado de Direito. Daí que, neste sentido, o conceito de “tribalismo”, para ele, pouco divirja, na prática, do conceito de “nacionalismo”.

 

 

Nacionalismo e patriotismo

 

(...) ao falarmos de “nacionalismo” ou de “patriotismo”, a rigor, não estamos a dizer a mesma coisa.

 

(...) a “nação” não é mais do que uma ideia ou representação e ela implica um passado comum do qual os membros da comunidade têm certa consciência. No conceito de nação, a unidade procura manifestar-se através de instituições comuns, é simultaneamente política, económica e, para os casos da grande maioria dos países europeus, normalmente cultural, já que para a grande maioria dos países africanos, devido à divisão de África na Conferência de Berlim (1884-1885), de acordo com os interesses das potências coloniais da época, dificilmente existe uma unidade cultural.

 

Por outro lado, (...) o conceito de “pátria” não está ligado a um conceito geográfico mas sim à vivência e convicções subjectivas do indivíduo. Na perspectiva sociológica, o conceito de pátria (...) está associado a atitudes psíquicas de um grupo social e corresponde ao que usualmente se designa por herança cultural desse mesmo grupo. Daí que as pessoas que partilham as mesmas experiências e apresentam os mesmos pontos de vista em relação à história do grupo, estão ligadas a uma mesma “pátria”.

 

Assim sendo e salvo melhor opinião, a similaridade mais próxima ao conceito de “tribalismo”, de acordo com a perspectiva de Basil Davidson, é o “patriotismo”, quer pelo associativismo no contexto de uma sociedade civil, quer por outros possíveis aspectos de ordem maioritariamente cultural e não o “nacionalismo” por razões de ordem maioritariamente política e institucional.

 

(continua)

 

 Filipe Zau

 

in Jornal de Angola, 16 de Julho de 2010

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 07:56
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Agosto 24 2010

Viagens guiadas para estudantes e curiosos

 

http://multipessoa.net/

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 10:04
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Agosto 23 2010

Queremos ir para o Céu, mas não queremos ir por onde se vai para o Céu

 

Padre António Vieira

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 22:50
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Agosto 22 2010

 

 

ANDORINHA – 2 ANOS DE PROMOÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA E DA CULTURA EM LÍNGUA PORTUGUESA NA GUINÉ-BISSAU

 

Em Canchungo, a 24 de Abril de 2008, Marcolino Elias Vasconcelos, professor – sobretudo de Língua Portuguesa – no Liceu Regional Hô Chi Minh, e António Alberto Alves, sociólogo e voluntário, iniciaram o programa Andorinha na Rádio Comunitária Uler A Baand, que tem como objectivo a promoção da Língua Portuguesa e da Cultura em Língua Portuguesa e desde então mantém a sua periodicidade semanal, todas as quintas-feiras entre as 20.3h e 21.3h na frequência de 103 MHz. De imediato, para responder a diversas solicitações de apoio educativo, jovens estudantes tomaram a iniciativa de se organizarem em bankada*, para ouvirem o programa Andorinha e “praticarem a oralidade e ultrapassarem o receio de falarem em português”! Ao longo desse ano, constituíram-se bankadas nos bairros da cidade de Canchungo (Betame, Pindai, Catchobar, Tchada, Djaraf, rua de Calquisse, Bairo Nobo) e em algumas tabanka (Cajegute, Canhobe, Tame). Complementarmente, foi constituída a bankada central Andorinha, que concentra as suas actividades no Centro de Desenvolvimento Educativo de Canchungo e que tem organizado algumas iniciativas: sessões de vídeo, acções de sensibilização em escolas, feira do livro. [*Bankada é um grupo informal mas estruturado, sobretudo de jovens, que se juntam num local na rua, para ouvirem rádio – neste caso, o programa Andorinha e para praticarem a oralidade em Língua Portuguesa.]

 

Esta iniciativa Andorinha surge como pioneira num país onde a utilização da Língua Portuguesa é muito baixa e a sua riqueza parte da própria motivação de jovens estudantes se organizarem em autoformação.

 

Complementarmente, neste ano lectivo de 2009-2010, estamos a realizar o projecto Andorinha – Promoção da Língua Portuguesa e da Cultura em Língua Portuguesa – um intercâmbio de escolas portuguesas e escolas no sector de Canchungo, Região de Cacheu, Guiné-Bissau. Tem como objectivo a montagem de um projecto bilateral de troca de experiências e intercâmbio entre um estabelecimento de ensino de Portugal e de um congénere na Região de Cacheu (Guiné-Bissau), que poderá proporcionar múltiplas vantagens recíprocas – e despoletar diversas acções de cooperação. Com efeito, a troca de correspondência escolar entre directores, professores e alunos, certamente aumentará o domínio da escrita em Língua Portuguesa entre os guineenses e promoverá o conhecimento sobre a Guiné-Bissau entre os portugueses.

 

Neste sentido, as iniciativas Andorinha passarão a promover o uso oral e escrito da Língua Portuguesa no quotidiano dos jovens e estudantes guineenses.

 

Em Canchungo e na Região de Cacheu, a designação de “Andorinha” é já sinónimo de promoção da Língua Portuguesa e da Cultura em Língua Portuguesa. Como grupo informal, solicitamos a adesão à CONGAI – Confederação das Organizações não Governamentais e Associações Intervenientes ao Sul do Rio Cacheu, o que foi prontamente aceite.

 

Do que as iniciativas Andorinha têm realizado desde o início deste ano lectivo 2009-2010, destacamos:

 

- O envolvimento e formação de jovens das bankada Andorinha para apoiarem e realizarem o programa Andorinha na Rádio Comunitária Uler A Baand – todas as quintas-feiras entre as 20.30h e 21.30h na frequência de 103 MHz;

 

- As acções de apresentação das bankada Andorinha e a sensibilização ao uso da Língua Portuguesa realizadas no Complexo Escolar Santo Agostinho, Escola EBU, Escola 1º de Junho e ADRA – Escola Adventista, em Canchungo, por solicitação dos respectivos directores;

 

- A organização e realização da actividade “Nô Pensa Cabral!”;

 

- A entrega da correspondência escolar enviada pelo Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Joaquim de Magalhães de Faro à direcção do Liceu Regional Hô Chi Minh em Canchungo;

 

- A constituição de uma bankada Andorinha em Bissau – na Paróquia de Brá;

 

- A sessão de apresentação das bankada Andorinha e a sensibilização ao uso da Língua Portuguesa realizada no âmbito do intercâmbio de alunos e professores entre o Liceu Regional Hô Chi Minh e o Liceu Dr. Luís Fona Tchuda de Gabú, sob o lema “Juntos para um ensino de qualidade face aos desafios do futuro”;

 

- O início da emissão do programa Andorinha na Rádio Babok – todos os domingos, entre as 21h e 22h na frequência de 98 MHz;

 

- A acção de apresentação das bankada Andorinha e a sensibilização ao uso da Língua Portuguesa realizada no Liceu Domingos Mendonça em Cacheu;

 

- A entrega da correspondência escolar e de diverso material enviado pelo Agrupamento Vertical de Escolas de Vila Caíz à direcção e professores da Escola Pública de Iniciativa Comunitária “Tomás Nanhungue” em Tame;

 

- A visita à bankada Andorinha “Umeeni” em Petabe.

 

De 19 a 25 de Abril de 2010 comemoramos este segundo aniversário do surgimento das iniciativas Andorinha, com a realização de um conjunto de acções:

- 19 Abril (segunda-feira): Entrega de 433 músicas em Língua Portuguesa, de 93 artistas/grupos de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Timor Leste, à Rádio Comunitária Uler A Baand e Rádio Babok;

- 20 Abril 10h (terça-feira): Inauguração da 2.ª Feira do Livro no Centro de Desenvolvimento Educativo de Canchungo;

- 20 a 24 Abril (8.3-11h e 16-19h): 2.ª Feira do Livro no Centro de Desenvolvimento Educativo de Canchungo;

- 24 Abril a partir das 16h (sábado): 2.ª Festa Andorinha na COAJOQ – Cooperativa Agro-Pecuária de Jovens Quadros;

- 25 Abril (domingo): Documentário sobre a Revolução dos Cravos em Portugal.

 

- A inauguração da 1.ª Feira do Livro no Centro de Recursos em Cacheu;

 

- A entrega da segunda correspondência escolar enviada pelo Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Joaquim de Magalhães de Faro à direcção do Liceu Regional Hô Chi Minh em Canchungo;

 

- A oferta de 60 t-shirts Andorinha pela empresa Jomav – Importação e comercialização de materiais de construção;

 

- A cerimónia de tomada de posse da bankada Andorinha Liceu Domingos Mendonça em Cacheu;

 

- A constituição da bankada Andorinha da Escola 1.º de Junho em Canchungo;

 

- A entrega da correspondência escolar e de diverso material enviada pelo Agrupamento Vertical de Escolas de Mondim de Bastos à direcção e professores da Escola Pública de Iniciativa Comunitária de Cabienque e à direcção da AFIR – Associação dos Filhos e Irmãos de Cabienque;

 

- A constituição da bankada Andorinha “União Faz a Força” em Tchulame. Semanalmente, todos os sábados, pelas 17 horas, a bankada central Andorinha reúne no Centro de Desenvolvimento Educativo de Canchungo.

 

Ao longo do mês de Junho realizamos uma reflexão e autoformação sobre o funcionamento de uma associação, que incluiu a concepção e redacção de uma proposta de estatutos. A 19 de Junho fundamos a associação Bankada Andorinha, com a redacção da acta – a que se seguirão os diversos passos legais para a sua efectivação. De salientar, que esta é uma iniciativa concebida e protagonizada por jovens alunos e professores guineenses, a expensas de trabalho voluntário e esforço e empenho de cada um – sem o apoio de instituições responsáveis pela promoção da Língua Portuguesa...

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 21:44

Agosto 21 2010

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=xjzVM7e5bYc

 

publicado por Henrique Salles da Fonseca às 10:29
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